quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Audiolivros na Amazon Audible Fora de série Outliers Descubra por que algumas pessoas têm sucesso e outras não por Malcolm Gladwell





microaudiobook apresenta “Fora de Série”, onde nos deparamos com a questão: o que faz algumas pessoas alcançarem um sucesso extraordinário e único, a ponto de serem chamadas de “Fora de Série”? Acredita-se comumente que trajetórias excepcionais, como as dos gênios que revolucionaram o mundo dos negócios, das artes, das ciências e dos esportes, são fruto apenas do talento. No entanto, neste livro, você descobrirá que o universo das personalidades brilhantes esconde uma lógica muito mais fascinante e complexa do que se imagina.

Celebridades como Bill Gates, os Beatles e Mozart são exemplos citados por Malcolm Gladwell para mostrar que ninguém alcança o sucesso por conta própria. Aqueles que se destacam com performances fenomenais são indivíduos que tiveram oportunidades, aprenderam, trabalharam duro e interagiram com o mundo de forma única. Esses são os fora de série, os saltadores de etapas. O efeito Mateus também é mencionado, referindo-se ao fenômeno em que os bem-sucedidos tendem a receber mais oportunidades e reconhecimento. Todos esses indivíduos fora do comum despertam nossa curiosidade sobre suas personalidades, nível de inteligência, estilo de vida e talentos especiais.




Achamos que essas qualidades individuais são as responsáveis pelo sucesso. Normalmente, as histórias seguem um padrão familiar. Nosso herói nasce em circunstâncias modestas e, graças ao seu talento e determinação, alcança o topo. No entanto, vamos descobrir que ninguém surge do nada. 

Devemos algo à família e aos protetores? Na verdade, esses heróis se beneficiaram de vantagens, oportunidades e legados culturais que os permitiram aprender, trabalhar duro e compreender o mundo de maneira única. O sociólogo Robert Merton cunhou uma expressão muito adequada para esse fenômeno: o efeito Mateus, em referência ao evangelho de Mateus versículo 25 capítulo 29, que diz: “Pois a quem tem será dado, e terá em abundância. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado.”

São os bem-sucedidos que têm mais chances de se beneficiar de oportunidades especiais que os levarão a um maior sucesso. Esse sucesso é resultado do que os sociólogos chamam de vantagem cumulativa. Por exemplo, um jogador de hóquei começa sua carreira um pouco à frente de seus colegas. Essa pequena diferença o leva a ter uma oportunidade ligeiramente maior. 

Essa nova vantagem, por sua vez, proporciona outro benefício, ampliando ainda mais a diferença inicial, e assim por diante, até que o jogador se torne um outlier genuíno. No entanto, no início, ele não era um fora de série, apenas começou um pouco melhor que os outros. Temos a capacidade de assumir o controle do mecanismo do sucesso, não apenas nos esportes, mas também em áreas mais importantes. 

No entanto, não fazemos isso porque nos apegamos à ideia de que o sucesso é simplesmente uma função do mérito individual e de que o mundo em que crescemos e as regras que optamos por criar simplesmente não importam.




Um conceito relevante é a regra das 10.000 horas.

O sucesso é uma combinação de talento e preparação. No entanto, à medida que os psicólogos analisam mais a fundo as carreiras dos talentosos, o papel do talento parece diminuir e a importância da preparação se torna maior.

 Pesquisas indicam que quando uma pessoa tem habilidades suficientes para ingressar em uma escola de música de alto nível, o que a diferencia dos demais estudantes é o seu grau de esforço. Aqueles que estão no topo não apenas se dedicam mais do que os outros, mas se dedicam muito mais. 

Eles compreendem que a excelência em uma tarefa complexa requer um nível mínimo de prática e isso é reafirmado em diversos estudos.

Na realidade, os pesquisadores chegaram ao que acreditam ser o número mágico para alcançar a verdadeira excelência: 10.000 horas. Segundo o neurologista Daniel Levitin, são necessárias 10.000 horas de prática para atingir o grau de destreza de um expert de nível internacional em qualquer atividade. 

Essas 10.000 horas equivalem a cerca de 3 horas por dia ou 20 horas por semana de treinamento ao longo de 10 anos. Vale ressaltar que esse é um tempo considerável, especialmente para um adulto jovem, sendo praticamente impossível alcançar essa marca por conta própria. Nesse sentido, é fundamental ter pais que incentivem e apoiem o indivíduo nessa jornada de desenvolvimento.

Ser pobre também é um obstáculo, já que precisar trabalhar meio período para ajudar no orçamento não deixará tempo suficiente para praticar. Na verdade, a maioria das pessoas só consegue atingir esse número através de programas especiais. No entanto, o que realmente diferencia as histórias dessas pessoas? Não é apenas o seu talento excepcional, mas sim as oportunidades extraordinárias que tiveram. 

O problema com os gênios é que eles são indivíduos altamente talentosos, e nada parece ser capaz de detê-los ao longo dos anos. Muitas pesquisas tentaram descobrir como o desempenho em um teste de QI se traduz em sucesso na vida real. Pessoas na base da escala, com um QI inferior a 70, são consideradas deficientes mentais, enquanto um resultado médio não é suficiente.

Em geral, quanto maior a pontuação alcançada em um teste de QI, maior é o tempo dedicado aos estudos, a tendência de ganhar mais dinheiro e a expectativa de viver mais tempo. No entanto, existe um fato curioso: a relação entre sucesso e QI só funciona até certo ponto. Depois que alguém alcança um QI em torno de 120, pontos adicionais não parecem proporcionar vantagens significativas no mundo real. 

Se a inteligência só é relevante até certo limite, outros fatores devem começar a ter mais importância. Em vez de medir apenas o QI, devemos realizar outros testes, como o teste de divergência, que estimula a imaginação e leva a mente a explorar diferentes direções.

O que o teste de divergência mede não é apenas a inteligência analítica, mas também um traço muito próximo da criatividade. Ser um advogado de sucesso, por exemplo, requer não apenas ter conhecimento, mas também ter uma mente fértil, trabalhar arduamente e ser ambicioso como um vencedor do Prêmio Nobel.

 De acordo com o psicólogo Robert Sternberg, a inteligência prática inclui elementos como saber o que dizer e para quem dizer, saber quando dizê-lo e saber como dizê-lo para obter o máximo de impacto. É um tipo de inteligência diferente da capacidade analítica medida pelo QI. Usando o termo técnico, a inteligência geral e a inteligência prática são independentes entre si.

 A presença de uma não implica necessariamente a presença da outra. Uma pessoa pode ter alta inteligência analítica e baixa inteligência prática, assim como pode ser rica em inteligência prática e pobre em inteligência analítica.



A destreza social é em grande medida um indicador de habilidade inata. No entanto, a construção das habilidades sociais requer conhecimento. Trata-se de um conjunto de capacidades que precisam ser aprendidas. Essas capacidades têm origem em algum lugar e é no ambiente familiar que desenvolvemos essas atitudes e aptidões. As 3 lições de Joe Flom mostram a trajetória intrigante de alguém que superou adversidades. Gostamos de contar histórias de pessoas pobres que enriqueceram, pois existe algo cativante na ideia de um herói solitário enfrentando desafios terríveis. 

No entanto, a trajetória real de Joe Flom é muito mais fascinante do que a versão mitológica. Todos os fatores que pareciam ser desvantagens em sua vida, como ser um filho pobre de trabalhadores da indústria do vestuário e ser judeu numa época de forte discriminação contra seu povo, contribuíram para sua formação. Ele cresceu durante uma crise.

A trajetória financeira de Joe Flom revelou vantagens incomuns. Essa é a primeira lição excepcional: a importância de ser judeu e formado em direito naquela época. Caso não tivesse a classe social, a religião e os antecedentes adequados, Joe provavelmente teria ingressado em um escritório de advocacia menor ou aberto seu próprio negócio, aceitando qualquer trabalho que surgisse. 

Esse trabalho, por sua vez, consistia nos casos rejeitados pelos grandes escritórios de advocacia, que eram os litígios e brigas por procurações. Isso era especialmente comum para a geração de judeus que vinham do Bronx ou do Brooklyn nas décadas de 50 e 60.

Um investidor interessado em uma empresa enviava denúncias à sua direção devido à incompetência, e também enviava cartas aos acionistas, buscando obter procurações deles para derrubar os executivos da companhia por meio de votos. Com o tempo, essas atividades começaram a crescer significativamente, e as empresas que antes rejeitavam agora queriam capturar esse trabalho. 





No entanto, foram os judeus imigrantes que se mostraram mais espertos. Com 10 a 15 anos de experiência, eles conseguiam ganhar todos os casos. O que inicialmente era uma dificuldade acabou se tornando uma oportunidade para eles.

Não é que eles fossem advogados mais inteligentes do que os outros. A diferença estava na habilidade que eles vinham desenvolvendo ao longo dos anos e que de repente se tornou valiosa. Essa é a segunda lição, a sorte demográfica. Essa ideia é exemplificada pelo estudo da genialidade realizado por Lewis Terman. O estudo analisou como crianças com altos níveis de QI, nascidas entre 1903 e 1917, se saíram na vida adulta. A pesquisa constatou que uma parte delas alcançou um sucesso significativo, enquanto outra parte se revelou um fracasso. Além disso, foi observado que os indivíduos bem-sucedidos, em sua maioria, vinham de famílias mais ricas.

Nesse sentido, o trabalho de Ter Mano ressalta o argumento da “net na rua”, ou seja, a influência da profissão dos pais e dos pressupostos ligados à classe social em que eles pertencem. No entanto, existe outra maneira de analisar os resultados do estudo de Ter Mano: pelo ano de nascimento dos indivíduos pesquisados. Se os participantes da pesquisa forem separados em dois grupos, aqueles nascidos entre 1903 e 1911 de um lado, e os nascidos entre 1912 e 1917 do outro, constata-se que os mal-sucedidos em geral provêm do primeiro grupo.

Essa diferença pode ser explicada por dois grandes acontecimentos cataclísmicos do século 20: a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Os americanos nascidos após 1912 saíram da faculdade depois que o pior da depressão já havia passado e foram recrutados quando ainda eram suficientemente jovens para que a ida à guerra por 3 ou 4 anos não representasse apenas uma interrupção na evolução natural de suas vidas, mas também uma oportunidade, desde que não tenham sido mortos em combate, é claro.

As crianças do estudo que nasceram antes de 1911, porém se formaram na faculdade durante o auge da depressão, enfrentaram uma época em que as oportunidades de emprego eram escassas. Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, essas pessoas já estavam com cerca de 30 anos, o que significa que, ao serem recrutadas, tiveram que abandonar carreiras, famílias e vidas adultas que já estavam consolidadas. Ter nascido antes de 1911 foi demograficamente azarado.

A questão da possibilidade não vem apenas de nós ou de nossos pais, mas também da época em que vivemos e das oportunidades específicas que nosso lugar particular na história nos apresenta. Isso ressalta como os eventos históricos e as circunstâncias socioeconômicas podem ter um impacto significativo nas oportunidades e no sucesso individual.

Na indústria de confecções, Louie Regina Borgenicht e milhares de imigrantes receberam uma oportunidade de ouro ao chegarem aos Estados Unidos em navios. O mesmo ocorreu com seus filhos e netos. Isso se deve às lições que esses trabalhadores de confecções levavam para casa à noite, as quais se revelaram fundamentais para quem desejava progredir na vida.

Ao contrário de uma única fábrica imensa, as roupas eram produzidas por várias empresas conceituadas. Essas empresas criavam os padrões e preparavam os tecidos, enquanto o trabalho complicado de costurar, passar a ferro e prender botões era repassado a pequenos fornecedores de serviços. Essa divisão de trabalho proporcionou oportunidades para os imigrantes e suas famílias se envolverem na indústria e desenvolverem habilidades valiosas.

As lições aprendidas nesse contexto incluíam técnicas de costura, habilidades manuais, disciplina no trabalho e a importância de cumprir prazos e produzir produtos de qualidade. Essas lições foram passadas de geração em geração, permitindo que muitos imigrantes e seus descendentes progredissem social e economicamente na sociedade.

Quando um dos fornecedores alcançava tamanho suficiente ou ambição, começava a desenvolver seus próprios padrões e fabricar seus próprios tecidos. Em 1913, havia cerca de 16.000 empresas na indústria de vestuário em Nova Iorque, incluindo a confecção de Burj Enix, localizada em Sherif Street. Esses três fatores – autonomia, complexidade e relação entre esforço e recompensa – são as qualidades que tornam o trabalho significativo. Em última análise, não é apenas o salário que nos satisfaz, mas sim a sensação de estarmos envolvidos em uma atividade à qual atribuímos importância.

Na região sudeste do Kentucky, no trecho das Montanhas Apalaches conhecido como Cumberland Plateau, encontra-se a pequena cidade de Harlan, um lugar remoto e desconhecido para a sociedade ao redor. Poderia ter continuado assim, se não fosse pelo desentendimento entre duas das famílias fundadoras da cidade: os Howard e os Turner. Em uma noite, Weeks Howard e Little Bob Turner, netos de Samuel e William, respectivamente, se envolveram em uma partida de pôquer. Acusaram-se mutuamente de trapacear e acabaram brigando.

No dia seguinte, os envolvidos se encontraram na Rua E e, após uma troca de tiros, Little Bob Turner foi mortalmente ferido no peito e caiu morto. Um grupo dos Turner foi até a loja de artigos gerais e insultou a senhora Howard, que contou o incidente ao seu filho, Will Howard. Na semana seguinte, Will Howard trocou tiros com outro neto dos Turner, o jovem Will Turner, na estrada para Reagan, Virgínia, naquela noite. Mais tarde, um dos Tanner e um amigo atacaram a casa de Howard. As duas famílias então se enfrentaram diante do tribunal de Harlan em um fogo cruzado. Will Turner foi atingido e morreu logo em seguida. Uma parte dos Howard tentou fazer as pazes com a senhora Turner, mãe de Will Turner e Little Bob, mas ela não aceitou.

“Não dá para limpar esse sangue”, disse ela, apontando para a mancha onde seu filho havia sido morto. Quando uma família briga com outra, temos um conflito. No entanto, quando várias famílias se enfrentam em pequenas cidades como essas, ao longo e abaixo das mesmas cadeias de montanhas, temos um padrão. Qual seria a causa dos confrontos nos Apalaches ao longo dos anos? Diversas causas potenciais foram pesquisadas e debatidas. O consenso parece ser que essa região era assolada por uma forma particularmente virulenta do que os sociólogos chamam de “cultura da honra”.

Os legados culturais são forças poderosas, possuindo raízes profundas e uma vida longa. Eles persistem geração após geração, praticamente intactos, mesmo quando as condições econômicas, sociais e demográficas que os geraram já desapareceram. Esses legados desempenham um papel tão importante no direcionamento de atitudes e condutas que não podemos entender nosso mundo sem eles.

Um exemplo citado é a teoria étnica dos acidentes de avião. Na vida real, é raro que acidentes aéreos ocorram da forma espetacular mostrada no cinema. Uma peça de motor não explode ruidosamente, o leme de direção não se desprende de repente da cauda da aeronave com a força da decolagem. A ideia é que a representação dramática desses eventos no cinema não corresponde à realidade dos acidentes aéreos.

Sim, o jato comercial é considerado muito confiável em termos de segurança. Os acidentes de avião geralmente ocorrem como resultado do acúmulo de pequenas avarias e situações de desgaste ao longo do tempo. Os equívocos que causam acidentes aéreos são frequentemente erros de trabalho em equipe e comunicação.

Os acidentes podem ocorrer quando um dos pilotos possui informações importantes e, por algum motivo, não as transmite ao colega. Um piloto comete um erro, mas o outro não percebe uma situação delicada que requer uma série complexa de passos para ser resolvida. Os pilotos podem ter dificuldade em coordenar essas ações corretamente, levando a erros e potenciais acidentes.

É importante ressaltar que, apesar desses desafios, a aviação comercial implementa rigorosos procedimentos de segurança e treinamento para minimizar os riscos. As autoridades reguladoras e as companhias aéreas estão constantemente trabalhando para melhorar a segurança e reduzir a ocorrência de acidentes aéreos.

Já se sabe que a operação conjunta de uma aeronave por duas pessoas aumenta a segurança em relação ao caso em que o co-piloto está apenas pronto para assumir o controle. Se o piloto principal ficar incapacitado, a presença de um piloto menos experiente é mais segura, pois ele não tem medo de se manifestar. Todas as principais companhias aéreas aplicam o treinamento de gerenciamento de recursos da tripulação para instruir os membros mais novos a se comunicarem com clareza e segurança. O psicólogo Gerd Hosted argumentou que a distinção entre culturas pode ser feita de acordo com o grau de expectativa que elas têm em relação à capacidade dos indivíduos de cuidarem de si mesmos.

Ele chamou essa medida de escala de individualismo e coletivismo. O país com a maior pontuação na extremidade individualista da escala são os Estados Unidos. Por isso, não surpreende que sejam a única nação industrializada do mundo que não proporciona assistência médica universal aos cidadãos. Cada um de nós possui uma personalidade característica, mas ela é influenciada pelas tendências e reflexos transmitidos pela história da comunidade em que crescemos, e essas diferenças são extremamente específicas. Nossa capacidade de ser bem-sucedidos na atividade que realizamos está fortemente ligada à nossa procedência, e é difícil conciliar um bom piloto com uma cultura em que o índice de distância do poder é alto.

Mas a comunicação com alta distância do poder só funciona quando o ouvinte é capaz de prestar muita atenção, e se as duas partes na conversa dispõem de tempo para interpretar as mensagens uma da outra. Isso não funciona em uma cabine de avião, com um piloto exausto tentando aterrissar em meio a uma tempestade no aeroporto com condições quebradas. O arroz tem sido cultivado na China há milhares de anos, e foi a partir desse país que as técnicas de cultivo do arroz se difundiram pelo sul da Ásia, Japão, Coreia, Cingapura e Taiwan. Os arrozais são construídos e não abertos, ao contrário dos trigais.

Não basta remover as árvores, o matagal e as pedras e depois lavrar a terra. Os campos de arroz são esculpidos nas encostas dos morros, em uma série elaborada de terraços ou cuidadosamente criados em charcos e planícies fluviais. Eles precisam ser irrigados, o que exige a construção minuciosa de diversos diques ao redor do campo de cultivo. É necessário abrir canais a partir da fonte de água mais próxima, e os diques devem ter comportas para que o fluxo da água possa ser regulado com precisão para cobrir as plantas na altura certa.

Na época do plantio, o agricultor chinês escolhe entre centenas de variedades de arroz, cada uma oferecendo uma vantagem diferente, como rapidez de crescimento, resistência em época de seca e rendimento em solos pobres. Fica a seu critério plantar uma dúzia ou mais de variedades de uma só vez. E quando o arroz amadurece, os agricultores reúnem todos os amigos e parentes em um esforço concentrado para fazer a colheita o mais rápido possível, a fim de poder implantar a segunda safra e colhê-la antes do início da estação seca do inverno.

Quem quisesse ser alguém nessa parte do país tinha que possuir arroz. Ele fazia o mundo girar. E como não tinham muito dinheiro para melhorias tecnológicas, eles gerenciavam o tempo e, com eficiência, faziam escolhas mais adequadas. Estão sempre trabalhando muito mais do que qualquer outro lavrador. Na rizicultura, há uma grande relação de esforço e recompensa. Quanto mais se trabalha, mais ele produz. Além disso, é um empreendimento complexo. O rizicultor não se limita a plantar na Primavera e colher no outono. Ele dirige um pequeno negócio, administrando uma mão de obra familiar.

Protegendo-se das incertezas da seleção de sementes, construindo e gerenciando um sistema de irrigação e coordenando o processo de colher a primeira safra ao mesmo tempo em que prepara a segunda. Em qualquer universidade, os estudantes dirão que os colegas asiáticos são os que mais permanecem na biblioteca por um longo tempo, depois que todos os outros vão embora. Compreensivelmente, algumas pessoas de origem asiática ficam ofendidas quando se fala assim sobre sua cultura, pois sentem que o estereótipo está servindo como uma forma de depreciação.

Mas a crença no trabalho é, na verdade, algo belo. Quase todas as histórias de sucesso que vimos neste livro até agora envolvem alguém ou algum grupo que se esforçou mais do que seus pares. Dar duro é o que as pessoas bem-sucedidas fazem e a virtude da cultura formada pela labuta nos arrozais foi proporcionar aos camponeses uma forma de encontrar significado em meio a toda aquela adversidade e pobreza. Essa lição serviu aos asiáticos em muitos empreendimentos, porém raramente com tanta perfeição quanto no caso da matemática. Às vezes pensamos que ser bom em matemática é uma capacidade inata, que a pessoa tem ou não. Porém, para Schonfeld, mais do que uma capacidade, trata-se de uma atitude.

Quem se dispõe a tentar é o que procura ensinar aos alunos. O sucesso resulta da persistência, obstinação e disposição para se esforçar por 22 minutos, a fim de entender algo que faria a maioria das pessoas desistir após 30 segundos. Tudo o que aprendemos neste livro nos mostra que o sucesso segue um caminho previsível. Não são os mais brilhantes os que alcançam sucesso, também vimos que o êxito não se resume à soma das decisões e esforços individuais. Os vitoriosos são aqueles que receberam oportunidades e tiveram força e presença de espírito para agarrá-las. Para alcançar o máximo potencial humano, basta identificarmos as pessoas mais promissoras. Olhamos para Bill Gates e dizemos que nosso mundo permitiu que aquele adolescente de 13 anos se tornasse um empresário tremendamente bem-sucedido.

Essa é a lição errada. O mundo permitiu apenas que uma pessoa de 13 anos tivesse acesso a um terminal de dados com tempo compartilhado em 1968, enquanto 1.000.000 de adolescentes poderiam ter recebido uma oportunidade idêntica. Quantas outras Microsoft existiriam hoje se compreendêssemos mal ou ignorássemos as verdadeiras lições do sucesso? Estamos desperdiçando talentos? Insista, incite. O sucesso é uma combinação de talento e preparação. De nada adianta ter um alto QI se não houver esforço. As possibilidades variam de acordo com a época em que nascemos. Pessoas extraordinárias persistem e se esforçam mais do que as pessoas comuns.

Neste livro, você aprendeu que outliers são pessoas consideradas Fora de Série que possuem, além de inteligência elevada, uma ótima visão de oportunidade e uma incrível força de vontade que está associada a vantagens e oportunidades, tornando-as pessoas de sucesso. Não é apenas o talento que traz o sucesso à tona. É preciso se esforçar e atingir as 10.000 horas de experiência, independentemente da área. É preciso um pouco de sorte em nascer no local certo, na época certa. Junto com seu talento, é isso que faz um outlier.

Gostou e quer aprender mais? O microaudiobook recomenda a leitura de “A Arte de Fazer Acontecer” por Joshua Skyn.


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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Os 05 Mais Vendidos em Audiolivros da Amazon Audible 2023

 





O mercado de audiolivros está crescendo rapidamente, e a Amazon Audible é uma das plataformas líderes. A empresa oferece uma ampla variedade de audiolivros, incluindo ficção, não-ficção, negócios, autoajuda e educação.

 

De acordo com a Amazon, os 05 audiolivros mais vendidos na Audible em 2023 são:

 

  1.    Os segredos da mente milionária 
  2.    Essencialismo: A disciplinada busca pormenos 
  3.     Como fazer amigos e influenciar pessoas 
  4.      Nada pode me ferir: A história de superação do único homem a completar o treinamento de elite como Navy SEAL, Army Ranger e TACP 
  5.  Mindset: A nova psicologia do sucesso 

 

 

 

 

Esses audiolivros são populares por uma variedade de razões. Alguns são best-sellers de livros impressos que foram adaptados para audiolivros. Outros são novos lançamentos que estão gerando buzz. Ainda outros são audiolivros originais da Audible que foram criados exclusivamente para a plataforma.

O sucesso dos audiolivros da Amazon Audible reflete o crescente interesse das pessoas por esse formato. Os audiolivros são uma ótima maneira de aprender, se divertir e relaxar. Eles podem ser ouvidos em qualquer lugar, a qualquer hora, e são uma ótima opção para pessoas que estão sempre ocupadas.

 

Os gêneros mais populares de audiolivros

 

Os gêneros mais populares de audiolivros na Amazon Audible são:

 

·         Ficção: A ficção é o gênero mais popular de audiolivros. Os subgêneros de ficção mais populares incluem fantasia, romance, ficção científica e suspense.

·         Não-ficção: A não-ficção é outro gênero popular de audiolivros. Os subgêneros de não-ficção mais populares incluem negócios, autoajuda, biografias e história.

·         Autoajuda: Os audiolivros de autoajuda são um nicho em crescimento no mercado de audiolivros. Esses audiolivros oferecem conselhos e orientação para ajudar as pessoas a melhorar suas vidas.

·         Negócios: Os audiolivros de negócios são outro nicho em crescimento no mercado de audiolivros. Esses audiolivros oferecem conselhos e orientação para ajudar as pessoas a ter sucesso nos negócios.

·         Educação: Os audiolivros de educação são uma ótima maneira de aprender novas habilidades ou conhecimentos. Esses audiolivros estão disponíveis em uma variedade de tópicos, incluindo idiomas, história, ciência e tecnologia.

 

Como escolher um audiolivro

 

Ao escolher um audiolivro, é importante considerar seu interesse e preferências. Se você gosta de ficção, pode escolher um romance, um livro de fantasia ou um livro de suspense. Se você gosta de não-ficção, pode escolher um livro de negócios, um livro de autoajuda ou um livro de história.

Você também pode considerar o narrador do audiolivro. Um narrador talentoso pode fazer toda a diferença na experiência de ouvir um audiolivro.

 

Onde comprar audiolivros

 

A Amazon Audible é uma das principais plataformas de audiolivros. A empresa oferece uma ampla variedade de audiolivros, incluindo ficção, não-ficção, negócios, autoajuda e educação.

Outras plataformas de audiolivros populares incluem o Google Play Books, o Apple Books e o Scribd.

 

Conclusão

 

O mercado de audiolivros está crescendo rapidamente, e a Amazon Audible é uma das plataformas líderes. A empresa oferece uma ampla variedade de audiolivros, incluindo ficção, não-ficção, negócios, autoajuda e educação.

Os gêneros mais populares de audiolivros na Amazon Audible são ficção, não-ficção, autoajuda, negócios e educação.

Ao escolher um audiolivro, é importante considerar seu interesse e preferências. Você também pode considerar o narrador do audiolivro.

 

 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Podcast com títulos gratuitos na Audible Amazon Brasil

 





Com a crescente popularidade dos podcasts, mais pessoas estão buscando maneiras de acessar conteúdo de qualidade sem gastar uma fortuna. A Audible, uma empresa da Amazon conhecida por seus audiolivros, também oferece uma vasta seleção de podcasts gratuitos para os ouvintes brasileiros. Neste artigo, vamos explorar o mundo dos podcasts gratuitos na Audible Amazon Brasil e descobrir como você pode se beneficiar dessa fonte inesgotável de entretenimento e conhecimento sem gastar um centavo.



O Que é a Audible Amazon Brasil?


A Audible é uma plataforma de audiolivros e podcasts de propriedade da Amazon. Com uma vasta biblioteca de audiolivros e uma crescente coleção de podcasts, a Audible se tornou um destino popular para os amantes de livros e ouvintes de podcasts em todo o mundo. No Brasil, a Audible Amazon Brasil oferece uma variedade de podcasts gratuitos que cobrem uma ampla gama de temas, desde história e ciência até comédia e cultura pop.


Explorando a Biblioteca de Podcasts Gratuitos


Ao acessar a Audible Amazon Brasil, você será recebido por uma biblioteca diversificada de podcasts gratuitos. Você pode explorar categorias como Educação, Saúde, Notícias, Comédia e muito mais. Com títulos que vão desde documentários envolventes até discussões humorísticas, há algo para todos os gostos e interesses.



Benefícios de Ouvir Podcasts Gratuitos na Audible Amazon Brasil


Variedade de Conteúdo: Com uma ampla gama de podcasts gratuitos disponíveis, você pode descobrir novos tópicos e interesses sem gastar dinheiro.

Qualidade de Produção: Os podcasts na Audible geralmente apresentam alta qualidade de produção, garantindo uma experiência auditiva envolvente e agradável.

Acesso Offline: Você pode baixar os episódios para ouvir offline, ideal para quando você está em movimento ou não tem uma conexão de internet confiável.

Exploração Sem Compromissos: Como os podcasts são gratuitos, você pode explorar uma variedade de programas sem se sentir obrigado a assinar ou pagar por conteúdo.



Como Acessar Podcasts Gratuitos na Audible Amazon Brasil


Baixe o Aplicativo: Primeiro, baixe o aplicativo Audiblena loja de aplicativos do seu dispositivo.

Crie uma Conta: Se você ainda não tem uma conta na Audible, crie uma gratuitamente.

Explore os Podcasts: Após fazer login, explore a seção de podcasts para encontrar títulos gratuitos que despertem seu interesse.

Baixe e Ouça: Escolha os podcasts que deseja ouvir, baixe os episódios e comece sua jornada de audição.


Conclusão


Explorar o mundo dos podcasts gratuitos na Audible Amazon Brasil oferece uma oportunidade incrível para expandir seus horizontes sem abrir mão do seu orçamento. Com uma biblioteca rica em conteúdo, alta qualidade de produção e a conveniência de poder ouvir offline, a Audible se destaca como uma plataforma líder para podcasts gratuitos. Então, não espere mais; mergulhe nesse mar de conhecimento e entretenimento sem gastar um centavo. Sintonize-se e comece a explorar o que o mundo dos podcasts tem a oferecer!


Top 10 Audiobooks Gratuitos Recomendados pela Amazon Audible!

 


 

 

A Amazon anunciou o lançamento oficial da plataforma de audiolivros Audible no Brasil no dia 03 de outubro. A plataforma oferece uma extensa biblioteca com mais de 600 mil títulos em vários idiomas, incluindo 5.000 em português. Os audiolivros podem ser acessados e ouvidos em smartphones Android, iPhones e dispositivos com a assistente virtual Alexa.

A assinatura mensal da Audible está disponível por R$ 19,90. Clientes Amazon Prime têm o benefício de um período de teste gratuito de três meses, enquanto aqueles que não são assinantes Prime podem usufruir de um período de teste gratuito de um mês.

 

Além da leitura de um livro

 

Os audiobooks não se limitam apenas a uma simples narração das obras; eles envolvem um processo completo de produção e interpretação, visando proporcionar uma experiência profundamente imersiva. É por isso que atores e celebridades foram selecionados para dar vida aos livros em português, garantindo uma interpretação envolvente e cativante para os ouvintes.

 

 

 

Veja alguns destaques do catálogo indicada pela Amazon Audible:

 

·        📌 É assim que acaba (Vol. 1);

·       📌  A sutil arte de ligar o f*da-se - Uma estratégia inusitada para uma vida melhor;

·       📌  A coragem de ser imperfeito - Como aceitar aprópria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é;

·      📌   Essencialismo -  A disciplinada busca por menos;

·        📌Tudo é rio;

·         📌Ansiedade - Como enfrentar o mal do século -Para filhos e alunos;

·       📌  Escravidão, Volume 3 - Da Independência do Brasilà Lei Áurea;

·       📌  Nação dopamina - Por que o excesso de prazerestá nos deixando infelizes e o que podemos fazer para mudar;

·        📌Harry Potter e a Pedra Filosofal;

·         📌A Sociedade do Anel: Senhor dos Anéis. Livro 1.

 

 

 

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Por apenas R$ 19,90 por mês, sua assinatura na Audible oferece um mundo de possibilidades


·        Acesso Ilimitado: Explore um catálogo diversificado em idiomas como inglês, alemão, italiano, espanhol, francês e japonês.

·         Escolha do Idioma: Ouça qualquer título no idioma que preferir e mude durante a "leitura" conforme sua vontade.

·         Sincronização Simples: Continue sua jornada de audiolivros de onde parou, sincronizando perfeitamente entre seus dispositivos.

·         Sem Conexão? Sem Problemas: Baixe audiolivros para ouvir offline, seja durante um voo ou em locais sem internet.

·         Descontos Incríveis: Aproveite um desconto especial de 30% em compras de audiolivros do catálogo adicional.

·          

Uma pesquisa fascinante encomendada pela Audible, conduzida pela Kantar, revelou que 95% dos brasileiros acreditam que vão devorar ainda mais livros com esse serviço de audiobooks. Junte-se a nós nessa incrível jornada de leitura auditiva!.




quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Amazon Audible chega ao Brasil com áudio em livro grátis

 



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A Anatomia Do Estado por Murray N. Rothbard resumo do áudio em livro

 

Prepare-se para uma jornada provocativa e incrível com "A Anatomia do Estado", agora disponível em formato de áudio-livro com a envolvente tradução de Tiago Chabert. Este livro de orelha fascinante é uma leitura essencial para todos. 

Com uma duração de apenas uma hora e vinte minutos, você pode absorver suas poderosas ideias em um único dia. "A Anatomia do Estado" não apenas surpreenderá você, mas também estimulará sua crítica, convidando-o a refletir profundamente sobre as estruturas do poder e da sociedade. Não perca a oportunidade de mergulhar nesse conteúdo transformador.








O que o estado não é?



O autor do livro, Anatomia do Estado, Murray N. Rothbard questiona a visão comum de que o estado é uma instituição benevolente, representando a vontade coletiva da sociedade. Ele argumenta que essa ideia é ilusória e perigosa, obscurecendo o fato essencial de que o estado é uma entidade que mantém o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial.

Rothbard destaca que a crença de que "nós somos o estado" é uma falácia, usada para justificar as ações coercitivas do governo. Ele critica a ideia de que qualquer ação do estado sobre um indivíduo é voluntária, quando na verdade é resultado da coerção. O estado obtém sua receita não por contribuição voluntária, mas através da coerção, usando a ameaça de prisão e armas para extrair recursos da população.

Além disso, Rothbard destaca a distinção crucial entre a esfera privada, onde as transações ocorrem voluntariamente, e a esfera pública, onde o estado impõe sua vontade através da força política. Ele critica a analogia simplista entre impostos e serviços privados, argumentando que essa compreensão está distante da realidade das ciências sociais.

Em suma, Rothbard desafia a narrativa tradicional sobre o estado, enfatizando sua natureza coercitiva e o perigo de aceitar cegamente a ideia de que o estado representa a vontade das pessoas. Ele conclama a uma compreensão mais crítica e precisa do papel do estado na sociedade.


O que o estado é?


O autor explora a natureza humana e sua necessidade de utilizar a mente para aprender a obter recursos da natureza. O ser humano, ao transformar e trocar esses recursos, melhora seu padrão de vida. O comércio voluntário e mútuo aumenta a produtividade e, por consequência, o padrão de vida de todos os envolvidos.

O sociólogo Franz Oppenheimer distingue duas formas de adquirir riqueza: a primeira é através da produção e troca (meio econômico), enquanto a segunda envolve a apropriação forçada dos bens dos outros (meio político). O Estado, como uma organização dos meios políticos, é essencialmente um produto da exploração, onde um grupo vitorioso impõe seu domínio sobre os vencidos para explorá-los economicamente.

O Estado não surge de um contrato social, mas da conquista e da exploração. O livre mercado, baseado na produção e troca voluntária, precede o Estado. O uso pacífico da razão e energia na produção é o caminho natural para a sobrevivência humana, enquanto o meio coercivo do Estado é contrário à lei natural, sendo parasitário e destrutivo. O Estado proporciona um método sistemático para a depredação da propriedade privada, tornando a vida da casta parasita relativamente "pacífica".


Como o estado Se Eterniza


O autor explora a dinâmica do poder e do controle estatal ao longo da história. Ele argumenta que, uma vez que um estado é estabelecido, o problema fundamental para a classe dominante é como manter seu domínio. O autor destaca que, embora o poder seja mantido pela força, a longo prazo, é a ideologia que se torna crucial. Para manter o apoio da maioria dos súditos, o governo deve garantir algum nível de aceitação, seja por entusiasmo ativo ou resignação passiva.

O estado precisa de intelectuais para promover uma ideologia que justifique seu governo como necessário e benéfico. Essa aliança entre o estado e os intelectuais é essencial para a perpetuação do poder. O estado também usa diversos métodos ideológicos para garantir o apoio público, incluindo a criação de interesses econômicos garantidos, instilar o medo de alternativas de governo, apelar para o patriotismo, explorar a tradição e induzir sentimentos de culpa.

Além disso, o estado moderno usa a ciência e terminologia especializada para obscurecer suas atividades, apresentando-se como uma entidade ultracientífica, governada por especialistas. A ideia é destacar a suposta legitimidade do estado, diferenciando-o de uma simples gangue criminosa.

A conclusão é que, ao atacar o senso comum e utilizar uma série de estratégias ideológicas, o estado consegue manter sua dominação sobre a população, muitas vezes de forma sutil e imperceptível aos olhos do público. O autor destaca a importância de entender essas dinâmicas para questionar o poder estatal e promover uma sociedade mais livre e justa.


Como o estado transcende Seus limites


O autor explora a tendência inerente do estado em expandir seus poderes para além dos limites impostos pela constituição. Desde os tempos antigos, os governos têm buscado aumentar seu domínio, transformando conceitos originais, como a soberania divina e os direitos naturais, em justificativas para suas ações. A análise discute a evolução do sistema judicial, especialmente a Suprema Corte nos Estados Unidos, que inicialmente tinha a função de limitar o governo, mas acabou se tornando um instrumento de legitimidade para suas ações. 

O autor questiona as teorias de limitação do poder estatal, argumentando que, mesmo quando há tentativas de restringir o poder, o estado sempre encontra maneiras de transcender essas limitações. O livro também aborda as propostas de pensadores como John C. Calhoun, que sugeriu a teoria da "maioria concomitante" como uma forma de limitar o poder do governo federal, mas aponta as limitações dessa abordagem. Em última análise, o autor conclui que o estado é intrinsecamente anticapitalista, sempre em busca de expansão de poder e recursos, independentemente das teorias ou ideologias que o cercam.


O Que o Estado Teme


O autor explora o medo do estado em relação a ameaças fundamentais ao seu poder e existência, que geralmente surgem na forma de guerra ou revolução. Para manter seu poder, o estado utiliza esforços máximos e propaganda para mobilizar a população, muitas vezes através de meios fraudulentos. Durante a guerra, o estado pode impor tirania sob o pretexto de "defesa" e "emergência", expandindo seu controle sobre a sociedade. O estado concentra seus esforços na punição de crimes que ameaçam seu próprio bem-estar, como traição e conspiração, em vez de crimes contra cidadãos comuns.

 Apesar dessa prioridade clara, o público muitas vezes não questiona essa incoerência, o que destaca a habilidade dos intelectuais em desviar a discussão crítica sobre as ações do estado. O livro também destaca a falta de proteção ao indivíduo contra as incursões à sua liberdade feitas pelos próprios "protetores" do governo. O autor enfatiza a imunidade relativa dos membros do governo em face de suas extorsões, enquanto aqueles que se revoltam contra essas extorsões enfrentam punições mais severas.


Como os estados se relacionam entre si


O livro discute as relações interestatais, ressaltando a tendência dos estados em expandir seu poder através da conquista de territórios, o que naturalmente gera conflitos de interesses. No passado, o direito internacional, incluindo as leis de guerra e a neutralidade em guerra, surgiram para limitar a destruição e proteger os civis durante os conflitos. 

O século XVIII na Europa é mencionado como um período em que a guerra era principalmente um assunto dos exércitos contratados, deixando os civis relativamente intocados. O conceito de "santidade dos tratados" é questionado, argumentando que os tratados não podem transferir títulos de propriedade sobre territórios, e os governos não podem, portanto, vincular governos subsequentes através de tratados.


 

A história como uma batalha entre o poder estatal e o poder social


O autor explora as interações humanas fundamentais como uma disputa entre dois princípios: o poder social, que envolve cooperação pacífica e produtividade criativa, e o poder estatal, caracterizado pela exploração coerciva e depredação das relações sociais. O poder social representa a capacidade dos seres humanos de transformar cooperativamente os recursos naturais para o benefício comum, enquanto o poder estatal refere-se à apropriação coerciva e parasítica dessa produção pela elite governante. 

Ao longo da história, o poder social abriu caminho para novas formas de transformar a natureza em benefício humano, mas o estado frequentemente interveio, confiscando e enfraquecendo o poder social. O século XX testemunhou um aumento do poder estatal, resultando em perda de liberdade, paz e bem-estar material. O livro destaca a constante luta entre essas forças e sugere que novas abordagens são necessárias para resolver o problema do estado.


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